Esporotricose Felina: Conhecida como “Nariz de Palhaço”
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Esporotricose Felina: Conhecida como “Nariz de Palhaço”

A esporotricose é uma das doenças mais preocupantes na medicina veterinária atual, especialmente em regiões como o Sudeste do Brasil, com destaque para a cidade do Rio de Janeiro, onde há alta incidência.
O gato é o animal doméstico mais sensível a essa infecção e também o principal transmissor da doença para os seres humanos, caracterizando-se como uma zoonose.
O que é a Esporotricose?
A esporotricose é uma doença fúngica causada por fungos do gênero Sporothrix, que inclui mais de 50 espécies. Algumas das mais associadas à infecção são:
S. schenckii
S. brasiliensis
S. globosa
S. luriei
Esses fungos podem ser encontrados no solo, vegetação, espinhos e madeira.
Transmissão
A infecção pode ocorrer através de:
Arranhões ou mordidas de gatos infectados
Arranhões com espinhos ou objetos contaminados
Contato com solo infectado, sem proteção adequada
Sintomas nos Gatos
Feridas crônicas e úmidas
Lesões avermelhadas com pus que não cicatrizam
Nódulos ulcerados (principalmente na cabeça, membros e região lombar)
Aumento de volume nasal (“nariz de palhaço”)
Febre, apatia, anorexia e lesões disseminadas (em casos mais graves)
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por meio de:
Citologia (análise de material coletado das feridas ou mucosa nasal)
Histopatologia
Cultura fúngica
O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações e a transmissão da doença.
Tratamento
Uso de antifúngicos orais, como o itraconazol, por períodos prolongados
Isolamento do animal infectado
Uso de luvas pelo tutor, para evitar contaminação
Em casos graves, pode ser necessária internação e cuidados intensivos
Prevenção
Manter o gato dentro de casa, sem acesso à rua
Castração, que reduz comportamentos de fuga e brigas
Atenção: A esporotricose felina possui potencial epidêmico.
A falta de informação contribui significativamente para sua disseminação, especialmente entre gatos semi domiciliados ou em situação de rua.
