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Esporotricose Felina: Conhecida como “Nariz de Palhaço”

Sobre a DESAM

O DESAM – DESENVOLVIMENTO DE ASSISTÊNCIA MÚLTIPLA, podendo ser chamado simplesmente de DESAM é sucessor do CENTRO DE REABILITAÇÃO E INTEGRAÇÃO SOCIAL – CRISEC, fundado em 23 de Maio de 1998, com sede e foro na cidade de Vassouras, Estado do Rio de Janeiro.

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Informações

Esporotricose Felina: Conhecida como “Nariz de Palhaço”

A esporotricose é uma das doenças mais preocupantes na medicina veterinária atual, especialmente em regiões como o Sudeste do Brasil, com destaque para a cidade do Rio de Janeiro, onde há alta incidência.

O gato é o animal doméstico mais sensível a essa infecção e também o principal transmissor da doença para os seres humanos, caracterizando-se como uma zoonose.

O que é a Esporotricose?

A esporotricose é uma doença fúngica causada por fungos do gênero Sporothrix, que inclui mais de 50 espécies. Algumas das mais associadas à infecção são:

  • S. schenckii

  • S. brasiliensis

  • S. globosa

  • S. luriei

Esses fungos podem ser encontrados no solo, vegetação, espinhos e madeira.

Transmissão

A infecção pode ocorrer através de:

  • Arranhões ou mordidas de gatos infectados

  • Arranhões com espinhos ou objetos contaminados

  • Contato com solo infectado, sem proteção adequada

Sintomas nos Gatos

  • Feridas crônicas e úmidas

  • Lesões avermelhadas com pus que não cicatrizam

  • Nódulos ulcerados (principalmente na cabeça, membros e região lombar)

  • Aumento de volume nasal (“nariz de palhaço”)

  • Febre, apatia, anorexia e lesões disseminadas (em casos mais graves)

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por meio de:

  • Citologia (análise de material coletado das feridas ou mucosa nasal)

  • Histopatologia

  • Cultura fúngica

O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações e a transmissão da doença.

Tratamento

  • Uso de antifúngicos orais, como o itraconazol, por períodos prolongados

  • Isolamento do animal infectado

  • Uso de luvas pelo tutor, para evitar contaminação

  • Em casos graves, pode ser necessária internação e cuidados intensivos

Prevenção

  • Manter o gato dentro de casa, sem acesso à rua

  • Castração, que reduz comportamentos de fuga e brigas


Atenção: A esporotricose felina possui potencial epidêmico.
A falta de informação contribui significativamente para sua disseminação, especialmente entre gatos semi domiciliados ou em situação de rua.

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