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Um novo estudo cita que cachorros e gatos podem intensificar atividades cerebrais

Sobre a DESAM

O DESAM – DESENVOLVIMENTO DE ASSISTÊNCIA MÚLTIPLA, podendo ser chamado simplesmente de DESAM é sucessor do CENTRO DE REABILITAÇÃO E INTEGRAÇÃO SOCIAL – CRISEC, fundado em 23 de Maio de 1998, com sede e foro na cidade de Vassouras, Estado do Rio de Janeiro.

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Um novo estudo cita que cachorros e gatos podem intensificar atividades cerebrais

Você já suspeitava que seu cachorro ou gatinho fazia mais por você do que apenas encher a casa de amor? Agora, a ciência confirma: eles também ajudam o cérebro a continuar funcionando bem.

Um estudo recente de uma universidade na Suíça revelou que ter um cão ou gato pode desacelerar o enfraquecimento da memória e do raciocínio, especialmente em pessoas com 50 anos ou mais. Publicada em maio de 2025, a pesquisa analisou dados de mais de 16 mil europeus ao longo de 18 anos.

Os resultados são surpreendentes:

  • Donos de cães apresentaram melhor desempenho em memória imediata e de longo prazo.

  • Donos de gatos se saíram melhor em fluência verbal e memória de longo prazo.

Ou seja, além do carinho e da companhia, esses bichinhos podem contribuir de forma impressionante para a sua saúde cerebral.

A explicação está na qualidade da interação: cães e gatos exigem cuidados mais ativos, estimulam a socialização e estão mais presentes no cotidiano. Isso ativa áreas-chave do cérebro, como o córtex pré-frontal. Já aves e peixes não demonstraram benefícios significativos, devido à vida mais curta e aos vínculos menos intensos.

Mais do que uma curiosidade científica, o estudo levanta um debate importante sobre políticas públicas. Para os especialistas em envelhecimento que conduziram a pesquisa, facilitar o acesso a moradias pet-friendly e ampliar os serviços de saúde veterinária são passos essenciais para promover um envelhecimento saudável — com direito a muito afeto e lambidas.

“Muitas vezes, o idoso só tem seu animal de estimação para interagir — e isso faz uma enorme diferença. Já está comprovado que animais aceleram a recuperação de pacientes em tratamento hospitalar e em terapia mental. O uso de pets na socialização de pessoas com autismo também é reconhecido pela ciência.”
Paulo Daniel Leal, Médico Veterinário e Responsável Técnico do DESAM (Desenvolvimento de Assistência Múltipla)

Portanto, se você está na dúvida se deve ou não adotar um animal de estimação na meia-idade, talvez seja hora de ouvir a ciência — e o coração. Afinal, um pet pode ser muito mais do que um companheiro: pode ser um verdadeiro guardião da sua saúde mental.

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