A terapia assistida por animais é uma prática que vem ganhando espaço em instituições de saúde, educação e assistência social por seus resultados positivos e imediatos.
Ela consiste na interação entre pessoas e animais especialmente treinados para oferecer afeto, estimulação e companhia.
Durante as sessões, os participantes podem acariciar, brincar, conversar ou realizar pequenas atividades com os animais — gestos simples que geram efeitos surpreendentes.

O contato com os animais ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, estabiliza a pressão arterial e aumenta a liberação de endorfina, hormônio ligado ao bem-estar.
Além dos benefícios físicos, a presença dos animais favorece a socialização, melhora o humor, desperta memórias e reforça a autoestima.

Para idosos, esses momentos representam oportunidades de troca, acolhimento e autonomia.

Para crianças e adultos em reabilitação, os animais funcionam como estímulo para a comunicação e o desenvolvimento motor.

Paulo Daniel Leal, médico veterinário e responsável técnico da DESAM, destaca:
“Não se trata de uma prática para substituir terapias e tratamentos convencionais, mas de um complemento que melhora a qualidade de vida de pessoas com alguma necessidade, como pacientes com deficiências físicas, sensoriais, mentais e motoras, onde o animal é um ‘co-terapeuta’ e auxilia o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento.”

Os animais que participam desse tipo de intervenção passam por avaliação médica e treinamento específico, garantindo segurança clínica, ausência de risco de zoonoses e comportamento dócil e sociável para lidar com diferentes perfis de pacientes.
Isso assegura que as visitas ocorram de maneira segura, tranquila e produtiva.

A terapia assistida por animais mostra que o cuidado pode ser leve, sensível e cheio de afeto.
Em cada encontro, os animais ajudam a transformar ambientes, trazer conforto e, principalmente, arrancar sorrisos que fazem toda a diferença na rotina de quem participa.